Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema: Economia Colaborativa: uma tendência no século XXI? Apresente experiência ou proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
No coração da economia colaborativa estão empresas e projetos que surgiram a partir de variações do compartilhamento pessoa-para-pessoa (peer-to-peer), o chamado consumo colaborativo. Carros, alimentos, serviços, motos, moradia, informação, tecnologia, entre outros bens, podem ser compartilhados. Agregar valor em cada nível gera retorno, uma vez que os modelos representam um aumento na maturidade, exigem investimentos e resultam em benefícios para cada nível.
A Economia Colaborativa é fruto da união de três pontos de sucesso que fazem o conceito cada vez mais atrativo a partir da evolução ampla da sociedade: Social, com destaque para o aumento da densidade populacional, avanço para a Sustentabilidade, desejo de comunidade e abordagem mais altruísta; Econômico, focado em monetização do estoque em excesso ou ocioso, aumento da flexibilidade financeira, preferência por acesso ao invés de aquisição, e abundância de capital de risco; e Tecnológico, beneficiado pelas redes sociais, dispositivos e plataformas móveis, além de sistemas de pagamento.
Disponível em: http://ecommercenews.com.br/artigos/cases/entendendo-a-economia-colaborativa-e-compartilhada
TEXTO II
Segundo especialistas, a economia colaborativa é uma das principais tendências de consumo deste século. E o Brasil já é o líder entre os mercados latino-americanos em iniciativas de serviços compartilhados, segundo um relatório da IE Business School, feito em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). (…) O cenário atual, de poder de compra corroído pela inflação e de incertezas sobre o futuro, é um impulso à nova modalidade de consumo de serviços, explica Graciana Méndez, analista de tendências da consultoria inglesa Mintel Group. (…) Estudo da Mintel Group aponta ainda que esse novo modelo de consumo reduz o desperdício, aumenta a eficiência no uso de recursos naturais e até ajuda a reduzir a desigualdade social.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/economia-colaborativa-ganha-espaco-em-meio-crise-19353433#ixzz4EOFA9iwy
TEXTO III
Sim, a gentileza entre estranhos pode virar um negócio, e vice-versa. E isso pode ser bom. Mas o grande atrativo, além da vantagem financeira, está em viabilizar o acesso para o tamanho da sua necessidade. Porque a posse do objeto ou do espaço não é mais um fim em si. Há uma materialização de uma vida on demand, como já é na vida digital. A experiência é o foco do consumo. É possível ter uma Ferrari por alguns dias (sem pagar IPVA), passar as férias num barco (sem despesas do píer) e trocar de bicicleta a cada fim de semana (sem ter de guardá-la na sala de casa). Nesse tipo de negociação – que talvez você já use, mesmo sem saber -, o papel do fornecedor também é exercido pelo indivíduo. Gente como você, que pode lucrar com aquele quarto vago via Airbnb, com a câmera de vídeo que usa apenas no Natal ou com o carro que sai da garagem poucos dias no mês.
Disponível em: http://tab.uol.com.br/economia-compartilhada/
TEXTO IV
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2015/08/1674627-sp-se-destaca-como-incubadora-de-economia-colaborativa-no-brasil.shtml